O Governo de Minas iniciou o ano letivo da Rede Estadual de Ensino na última segunda-feira, dia 7, com todos os protocolos necessários para combater a contaminação do coronavírus. Contudo, ainda há no Estado de Minas Gerais mais de 50 municípios mantendo os alunos afastados das salas de aula.
Na última quinta-feira (3), a deputada Laura Serrano (NOVO) protocolou requerimento na Comissão de Educação para garantir a volta às aulas em BH e Juiz de Fora e nesta quarta-feira (9), um novo requerimento foi protocoladopara garantir o retorno em Pedro Leopoldo e Itaúna, uma vez que outras atividades já retornaram e a educação continua não sendo priorizada por inúmeros gestores.
“É um absurdo não priorizarem a educação. Os dados mostram que o aumento de casos de Covid nas crianças foi justamente no período de férias, no afastamento das salas de aula. Há inúmeras atividades sendo mantidas e as escolas mais uma vez não são prioridade”, afirma Laura.
Ministério Público pela volta às aulas
Diferente da Comissão de Educação da ALMG, que não aprovou o requerimento da deputada Laura Serrano para garantir o retorno das aulas em Belo Horizonte, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), acatou o pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e suspendeu o Decreto Municipal 17.875/2022 da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e determinou o retorno das aulas presenciais para estudantes de 5 a 11 anos. O retorno se deu na última terça-feira (8) com as medidas necessárias para combater o avanço do coronavírus.